terça-feira, 6 de agosto de 2013

Creta - Grécia

CRETA - A ilha de Minotauro
            Montanhas escarpadas, mares cintilantes e riqueza histórica combinam-se com a natureza descontrída dos cretenses para fazer da ilha um idílico destino de férias. Centro da civilização minóica 3.000 anos atrás, Creta também foi ocupada por romanso, bizantinos, venezianos e turcos. 



1. Chaniá
Uma das cidades mais charmosa da ilha, ela foi governada pelos venezianos entre 1204 e 1669 e exibe casa elegantes, igrejas e fortificações desse período. Muitas dessas construções podem ser vistas no bairro veneziano que cerca o porto e também no bairro Splántzia.   


  • TRIMARTIRI: A Catedral começou a ser construída em 1856 e foi inaugurada em 1861. Em 1897, durante a matança e o fogo atirados pelos Turcos na parte Católica da cidade, ela sobrevive como um milagre, foi o local onde muitas pessoas se abrigaram durante este evento. Em 1898 ocorreu aqui a Cerimônia Oficial de Libertação da Creta. Em 1955 foram demolidos algumas lojas para se construir a Praça da Catedral.



  • MESQUITA DOS JANÍZAROS: Remonta à chegada dos turcos em 1645 e é a construção otomana mais antiga de Creta.


Vista da Muralha do porto
  • ESTALEIROS: Começou a ser construido em 1461 pelo Venezianos. Em 1599 eles completaram os 17 galpões com 50m de comprimento e 10m de altura. Ele era utilizados como bases para reparos e de refugios para os marinheiros Venezianos durante o inverno.  Hoje somente 7 deles estão no local. Muitos foram destruidos ou negligencidos durante a ocpuação Turca e outros foram destruídos pelas bombas alemãs durante a 2ª Guerra Mundial em 1941.


 Vista da Muralha do porto

  •  MURALHA DO PORTO: A construção começou em 1320 em cima das já existentes rochas que protegiam o porto do vento e ondas. Por não terem muito conhecimento referente a este tipo de construção, ela demorou anos para ser finalizada.


  •  TORRE DE SÃO NICOLAS: Em 1515 um pequena igreja foi adicionada no centro da muralha, pois eles acreditavam que ela poderia proteger a cidade de invasores. Em 1645, os turcos atiraram com canhões e a destruiu. Depois ela foi usada como local de execução. Em 1945 o local foi convertido em um estaleiro para navios tradicionais de madeira. Nos anos 80 foi transformado em uma cafeteria e hoje é apenas ruinas.

  •   FAROL:  O mais velho da Grécia, construido no sec. 16. Foi abandonado pelos turcos e desabou durante uma forte chuva, junto com a fortes ondas do mar. No sec. 20 ele foi resconstruido pelos Egipsos com 21m de altura, ele pode ser visto à 7 milhas de distancia.

  •  MERCADO: Foi construído entre 1909 e 1913 pelos Gregos. Com 4.000m² e 76 lojas ele era considerado extremamento moderno para época, pois as feiras eram em praças com pésimas condições de higiene.






2. ELAFONISSI
Conhecida como Praia do Caribe em Creta por águas azul-turquesa e areia rosada(em muitos lugares tendo a cor de milhares de conchas quebradas). Elafonissi fica a ca. de 70km de Chaniá (um caminho de terra entre montanhas, onde um carro tem que parar para outro passar). Ela possui uma geografia diferente, pois parece ser “quebrada” em 2 partes. Protegia Ambientalmente por possuir animais e plantas raros.



Existem outras praias “do Caribe” próximo à Chania, as mais famosas são Balos, Falassarna e Frangokastelo. Existem outras, como  Kedrodasos e Ammoudi que ficam perto de Plakias, Akoumiani Gyalia, Praia Vermelha, Ilha Chrissi, Sarakiniko, Agios Ioannis em Gavdos, Kolokitha, Voulisma, Psili Ammos próximas à Vai, Koufonissi, Xerokambos e Kouremenos.
Para mais informações: http://www.cretanbeaches.com/

3. SAMARIA GORGE
Parque Nacional Samaria, conhecida como “Samaria Gorge”, é o desfiladeiro mais extenso da Europa, com 16km e área de 4.850 hectares (e mais 2km para chegar até o porto, pois só existe 2 maneiras de ir embora, a mais simples é de Ferry até a outra cidade e de lá um ônibus ou SUBIR tudo novamente!).  A entrada esta a 1.230m acima do nivel do mar.  “O visitante tem um profundo, verdadeiro e significativo contato com a paisagem natural, plantas e animais soltos na natureza” de acordo com o folheto do local.  (5€ entrada do parque; 20€ pela excursão – ônibus e guia; 10€ Ferry)


                
 “Uma visão impressionante desse caminho é o Sidirósportes, ou Portões de Ferro, uma fenda de apenas 3m entre as rochas” Guia folha Europa. Esta é a parte mais famosa de toda a Samaria, realmente é imprecionante como o ditado “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” É REAL! Após 4h40min de caminhada, chegamos até o local. E para aqueles que não aguentarem ou tiver alguma dificuldade, pode utilizar os Burros.
          



Fonte: Folheto do local




4. RÉTHYMNO
Apesar do turismo crescente e do progresso, a cidade conserva muito do seu charme. O bairro antigo exibe uma bem conservada arquitetura veneziana e otomana. Abaixo da Fortaleza situa-se o belo porto, cercado de café e restaurantes.

Vista da Fortaleza

·         FORTALEZA DE RÉTHYMNO: Conhecida pelos gregos como Palaiokastro (castelo), foi construída entre 1540 e 1570, uma das maiores desta época, com o objetivo de defender contra os piratas e turcos. Mas 1646 os turcos invadiram a cidade e praticamente destruiram a Fortaleza. E durante a ocupação Alemã, ela fui utilizada como prisão. Desde os anos 90 ela esta sendo restaurada. Um dos edifícios mais conservado ali é a Mesquita de Sultan Ibrahim Han  com um dos mais largos Dom da Grécia. 8€
    



 Fonte: Ticket



5. HERAKLION
Movimentada cidade, a maior e a capital da ilha, com construções de concreto possuindo atrações interessantes. Ela possui dois Portos. Um antigo, onde ficam os parcos menores (foto) e o Novo, onde ficam os Ferries, Transatlanticos entre outros.



  •  FORTALEZA VENEZIANA “ROCCA AL MARE”: Antigamente era uma simples torres, por não existir “perigo” vindo do mar (invasores ou piratas)  eles acreditatam que não era necessário a construção de muros. Por este motivo, acredita-se, Creta foi facilmente invadida várias vezes. Após algumas invasões, ele descidiram em 1523 demolir antiga torre (não estava em boas condições por causa da má restauração feita depois do terremeto de 1303). A Fortaleza foi concluída  em 1540. Faz 7 anos que ela vem sendo restaurada.

  • RUA 1866: É uma rua de lojas no centro da cidade, porem ela é coberta com mármore, acredita-se que este é proveniente dos Templo. Nome em homenagem a população que lutou contra os turcos neste ano.

  • FONTE DOS LEÕES:  Construída em 1628, onde antigamente possuia uma estátua de Poseidón mas foi destruída na época da invasão turca. Depois ela foi refeita com quatro leões que lançam jatos d´água em homenagem ao Eleftherios Venizelos (Líder revolucionário Grego do século 20)

  • LOGGIA: Construída no século 17, é um dos edifícios mais conservados da época dos Venezianos. Infelizmente não se tem muita informação sobre o local, apenas que era o antigo ponto de encontro dos Nobres da ilha. 


  • BASÍLICA DE SÃO MARCOS: É um dos monumentos mais importante da época dos Venezias na cidade, construída em 1239. Hoje é a Galeria Municipal.

  •  IGREJA DE SÃO TITUS: É um dos monumentos mais importante da cidade, construída no século 16. São Tito era um discípulo do apóstolo Paulo e primeiro Bispo de Creta. O terramoto de 1856 destruiu totalmente a igreja e ela foi reconstruída em sua forma atual como uma mesquita otomana.

  •   MUSEU ARQUEOLÓGICO: É o segundo maior museus da Grécia. Começou em 1883 e possui a melhor coleção de arte minoica do mundo e também abrange outros períodos da história cretense, com artefatos a partir do período neolítico ao período grecorromano. Térreo e 1º andar (Gratis) possui objetos encontrados na ilha; Sub-solo estão os objetos encontrados no Palácio Knossos (4€).

  • PALÁCIO KNOSSOS: (6€) - Para aqueles que gostam de saber exatamente o que é cada coisa, na entrada tem um livro (6€) muito legal, com mapa, fotos, história de Creta e do Palácio.
               Acredita-se que o primeiro povoado de Creta tenha sido no período Neolítico (6.000 a 2600 a.C. -  Os manuscristos, que acreditam ser do começo desta época, ainda não foram decifrados, pois a língua é desconhecida). Knosso era uma das 9 cidades existentes na ilha e  acredita-se que ela foi a cidade mais importante de Creta, com mais de 100.000 habitantes (estatura média, cabelos pretos ondulados e olhos castanho). Foi o centro da primeira civilização européia, a Minoan (talvez vindos da “Ásia Menor”). Entre 2.600 e 1900 a.C., com a chegada do Bronze, foram fabricados pela primeira vez armas e ferramentas com este material.


       Altura da porta aproximadamente 1,90m

         No começo do “Período do Primeiro Palácio” (1.900 a 1.700 a.C.), o poder começou a ser centralizado nas mãos do Rei (por motivos desconhecidos) e alguns edifícios foram demolidos para dar lugar ao novo Palácio.  Ele era a casa do Rei Minos e o coração da cidade, o qual recebia constantes eventos (privados, políticos e culturais). Acredita-se que o Palácio e os povoados foram destruídos em um terremoto em 1.700 a.C..

         Durante o “Período do Segundo Palácio” (1.700 a 1350 a.C.) ele foi resconstruido e ampliado, com ca. de 22.000 m², possuindo mais de 1.500 quartos, pátios grandes, teatro, uma entrada principal em cada uma de suas quatro faces e 21 extensos depósitos, hoje restam somente 18 (conhecido como “magazines” utilizados para armazenar oferendas da população, alimentos, vinho e objetos oferecidos como pagamento de taxas, presentes, etc).

         Ca. de 1450 a.C, ele sofreu danos desvatadores pelo terremo ou pela tsunami causado pela erupção do vulcão Santorini (não se tem a data certa deste acontecimento). Ele foi novamente reconstruído (com várias modificações e é neste período que surgiram a cerâmica no “estilo do palácio” e a “Sala do Trono” foi construída) e serviu de residencia para a nova dinastia “Achaean”.

         Ocorreu uma nova destruição (causas ainda desconhecidas) em ca. de 1350. Depois disso o Palácio não foi mais habitado. Mesmo depois disso, a cidade de Knosso contiuou sua história e depois de vários séculos ainda permaneceu como a cidade mais poderosa de Creta.
                  Acredita-se que era assim                                   

Esta assim
Fonte: Internet - link


         As primeiras escavações ocorreram em 1878, quando foram achadas vários vasos/potes gigantes e outros objetos. Porem os trabalhos do arqueólogo Minos Kalokerinos foram interrompidos pelos proprietários Turcos do local. As escavações foram retomadas somente em 1900 pelo inglês Arthur Evans (08.07.1851 – 11.07.1941 - dedicou sua vida à este local). Em 1903 a grande maioria do Palácio já havia sido descoberto, então ele começou a escavações nos aorredores. Ele contiuou até 1931, parando apenas durante a 1ª Guerra Mundial (1814 a 1818).

Vasos de aproximadamente 1,50m

Curiosidades: Possuia técnicas aquitetônicas avantas com 5 andares; Possuia “Colunas Minóicas” construídas a partir de troncos invertidos de árvores cipreste, tipicas da região e pintadas de vermelho; utilização de vigas de sustentação e de Claraboias; Sistema de drenagem e abastecimento de água, com encanamentos de mais de 10km; Afrescos nas paredes (os originais estão no Museus de Arqueologia) – Mulheres eram pintadas de branco e dos homens de vermelho.

A SALA DO TRONO:  É considerada a peça central do Palácio. Não sabe ao certo para que este local era utilizado, existem várias hipóteses, uma delas é que era utilizado para “ cerimônia de purificação”, pois possuia um tipo de “banheira”,  um “trono” (para o Rei Sacerdote), “banco” (para os padres) e uma “bacia lustral”. Nas paredes existem  desenhos de Griffin (criatura lendária), um animal considerado especialmente poderoso e majestoso (possuía corpo de um leão – rei dos animais terrestres; cabeça de Águia – rainha das aves; cauda em forma de cobra – dominadora do subterraneo).  Acreditava-se que os Griffin eram guardadores sábios de tesouro e bens de valor inestimável. Esta sala é cercada para evitar a entrada de turistas, mas tem uma réplica do trono em madeira na parte de fora!


MEGA QUARTO DA RAINHA “Pintura dos Golfinhos e peixes” e da “dancarina” com os cabelos voando datam Periodo Neopalaciano (1.500 a 1.450 a.C.).

A Divindade maior era a “Deusa Mãe”, que era representada de várias maneira, mas sempre com algum animal, como cobras, leões, antilopes, pássaros ou estrelas e o poderoso Deus da Fertilidade, aparentimente representado pelo touro. Acreditava-se que este jovem casal morria ou se perdia no outono e voltava na primavera trazendo a luz e vida, assim representando o cilco da natureza.

 Museu de Arqueologia



Fonte: Folheto do local


MITOLOGIA:

            O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus Posêidon para que ele se tornasse rei. Posêidon aceitou pedido, porém pediu em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. (Outra Versão: Minos, rei de Creta pediu a Posêidon que lhe enviasse um touro branco como a neve em sinal de aprovação ao seu reinado. Minos queria provar aos seus irmãos que ele tinha a aprovação dos deuses.). Ao receber o animal, Minos ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.

            Muito bravo com a atitude do rei, Posêidon resolve castigar o mortal. Fez com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Ela grávidou do animal e assim nasceu o Minotauro (cabeça de touro e corpo humano). Desesperado e com muito medo, Minos consultou o oráculo em Delphi, que o aconselhou a construir um gigante labirinto para abrigar a criatura, então ele solicitou a Dédalos que o construísse nos arredores do Palácio de Knossos. E era lá que Minotauro morava.

            Rei Minos, após vencer e dominar os atenienses numa guerra (na qual seu filho Androceu morreu) ordenou que fossem enviados todos os anos sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro. Egeu, rei de Atenas, mandava os 14 adolecentes em um navio com velas pretas.

            Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu voluntariou-se para ir à Creta no lugar de um dos jovem para matar a criatura. Ao chegar na ilha, Ariadne (filha do rei Minos) apaixonau-se pelo herói grego e resolveu ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho e uma espada mágica. Tomando todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do grandioso e perigoso labirinto e atacou o monstro de surpresa usando sua espada mágica e colocando fim aquela terrível criatura. O herói ajudou a salvar outros atenienses que  lá estavam ainda vivos. Saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.

            Antes de sair de casa, Teseu prometeu ao pai, Egeu, que se voltasse vivo, ergueria em seu barco velas brancas, caso contrario, seriam velas negras. Mas Teseu, sonhando com o seu retorno triunfal, esqueceu de trocar as velas pretas pelas brancas. Quando Egeu viu o barco se jogou ao mar (o qual recebeu seu nome), pois acreditava que seu filho estava morto.

            Após isso, o Rei ficou furioso e mandou prender no labirinto Dédalos e seu filho Ícaro. Então eles construiram asas artificiais a partir da cera do mel de abelhas e penas de gaivota. Dessa forma conseguiram fugir.

            Antes, porém, Dédalos alertou seu filho à não voar muito perto do sol, para que este não pudesse derreter a cera das asas, e nem muito perto do mar, pois elas poderiam ficar mais pesadas. No entanto Ícaro não ouviu os conselhos do pai e tomado pelo desejo de voar próximo ao sol, acabou despencando e caindo no mar Egeu.

                
   Fonte: internet – link

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       Fonte do texto: Wikipidia, Guia Folha, Folhetos dos locais, Livro comprado no Knossos

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